COMO FAZEMOS
PESQUISA QUANTITAVA
As pesquisas quantitativas são aquelas realizadas com muitas pessoas, geralmente por meio do uso de um questionário estruturado (questões fechadas). Elas podem ser realizadas presencialmente ou de forma on-line. Uma das suas principais vantagens é poder ter resultados quantitativos, com base em número, porcentagens e gráficos. O uso de técnicas estatísticas permite maior precisão na análise dos dados e potencializa a tomada de decisão.
QUESTIONÁRIO
Uma das etapas mais importantes da pesquisa quantitativa está na elaboração do questionário. Mais do que analisar os dados quantitativamente, é necessário elaborar perguntas que possibilitarão respostas capazes de gerar a formação de gráficos para essas análises. Esse é um dos pontos mais fortes da equipe DataMarket, com vasta experiência em pesquisas acadêmicas e pesquisas de mercado, elaboramos questionários precisos para a coleta de dados. Os questionários podem ser desenvolvidos para serem aplicados pessoalmente e por telefone ou é possível criar formulários on-line com o uso de plataformas digitais.
AMOSTRA
Um elemento chave na pesquisa quantitativa é o plano amostral. A amostra é estabelecida com base na população (ou universo) da pesquisa. A população é o público-alvo que contempla todas as pessoas que a pesquisa pretende investigar. Como a população de uma pesquisa pode ser extremamente grande a ponto de não ser possível realizar a pesquisa com ela inteira, se torna necessário fazer a pesquisa com uma amostra desta população. Então, a amostra tem como objetivo representar a população no contexto da pesquisa de mercado.
TIPOS DE AMOSTRAGEM
Existem duas formas principais de se constituir uma amostra, a probabilística e a não-probabilística. A amostra probabilística é mais rigorosa do ponto de vista estatístico e permite que o resultado da pesquisa seja generalizável para toda a população, são elas: (a) aleatória simples, (b) sistemática, (c) estratificada e (d) por conglomerado. A amostra não-probabilística é um pouco mais flexível, ela ainda tem como objetivo representar parte da população, mas não permite a generalização, são elas: por conveniência, por julgamento, por cotas, bola de neve e a desproporcional.
TAMANHO DA AMOSTRA
Outro cuidado importante está relacionado com o tamanho da amostra. Quando o universo da pesquisa é menor e mais controlável, ou seja, suas características são mais parecidas e seu acesso é mais facilitado, é possível ter amostras menores. Um banco de dados de clientes já existentes ou lojistas de um determinado setor do mercado pode sugerir um amostra menor em pesquisas quantitativas. Quando a população é grande ou até mesmo desconhecida, é necessário calcular amostras maiores. Moradores de um uma cidade ou potenciais clientes de um produto vendido em massa necessitam de amostras maiores.
Os dois principais parâmetros para o cálculo da amostra são: margem de erro e intervalo de confiança. A margem de erro é o índice que determina a estimativa máxima de erro dos resultados de uma pesquisa. Toda amostra tem alguma margem de erro, para reduzir a margem de erro a zero, é necessário fazer uma pesquisa com 100% da população, muitas vezes inviável. A taxa média de margem de erro utilizada nas pesquisas quantitativas é de 2 a 5 %.
Já o intervalo de confiança representa a probabilidade de uma pesquisa obter os mesmos resultados, respeitando a margem erro, se outro grupo de pessoas na mesma população, nas mesma condições da primeira pesquisa, fossem entrevistados. A taxa média de intervalo de confiança utilizada nas pesquisas é de 90 a 99%. Esses dois índices estatísticos permitem o cálculo do tamanho da amostra de forma precisa, possibilitando que ela represente com maior precisão a opinião da população.
ANÁLISE DOS DADOS
Após desenvolvimento do questionário, cálculo da amostra e coleta dos dados, chega o momento mais esperado, a análise. O primeiro passo antes de começar efetivamente a análise é a tabulação e limpeza do banco de dados. Conferir se todos os questionários foram corretamente respondidos e se o banco de dados está estruturado e permite uma análise confiável. A partir daí, análises de frequência univariada, cruzamentos gráficos entre duas ou mais variáveis e até inferências estatísticas mais sofisticadas podem gerar informações valiosas para você tomar as melhores decisões. Um ponto forte da DataMarket é a equipe formada por professores doutores especializados em pesquisa de mercado, que dominam todos esses procedimentos estatísticos com rigor científico necessário para uma pesquisa quantitativa.
PESQUISA QUALITATIVA
As pesquisas qualitativas têm como objetivo explorar, ampliar e aprofundar os conhecimentos sobre determinados fenômenos. Permitem uma aproximação maior dos indivíduos entrevistados, focando na obtenção de informações mais específicas. Aliás, essa é uma das principais vantagens da pesquisa qualitativa, ela permite ajustes durante a coleta de dados com intuito de melhor explorar as informações fornecidas pelos entrevistados. Diante dessa possibilidade de aprofundamento, as pesquisas qualitativas são realizadas com um escopo menor de coleta, mas obtém um volume mais aprofundado de informações.
DADOS QUALITATIVOS
Os dados na pesquisa qualitativa são não numéricos, neste caso a comunicação verbal e a comunicação não verbal se complementam para análise dos fenômenos. Gravações de conversas, vídeos, textos, fotos e imagens são um composto de dados não estruturados que quando bem analisados, geram resultados inspiradores para as empresas. A partir da fala dos entrevistados, por exemplo, é possível analisar seus sentimentos, emoções, afetividades e pensamentos sobre produtos, marcas e empresas.
Os dados qualitativos são obtidos principalmente por roteiros semiestruturados para observações e entrevistas, que são uma sequência de perguntas e pontos de observação elaborados previamente, mas que podem sofrer alterações adaptações durante o momento da pesquisa.
ENTREVISTA INDIVIDUAL
Por meio de uma conversa que para o entrevistado pode parecer um agradável bate papo, é possível coletar dados verbais e não verbais dos participantes da pesquisa. A possibilidade de perguntas ‘por que’, ‘como’ e ‘poderia explicar melhor’ é uma das principais vantagens da entrevista individual. Não se tem um número exato (mínimo ou máximo) de entrevistas que precisam ser realizadas em uma pesquisa qualitativa, cada contexto vai sugerir uma quantidade adequada. O ponto forte poder discutir um assunto em profundidade e retirar informações ricas sobre as opiniões, percepções, emoções, sentimentos e comportamento das pessoas.
GRUPO DE FOCO
São rodas de conversas com um grupo de pessoas, geralmente de 5 a 10, para debater um determinando assunto. O grupo de foco é guiado por um roteiro de perguntas semiestruturado e pode ser realizado por um ou mais moderadores. A principal vantagem deste método é colocar os participantes para debater e expor suas ideias, que podem ser convergentes ou divergentes, de forma que essa interação gere colaboração para aprofundamento das percepções sobre o tema para gerar uma compreensão coletiva. A interação entre os participantes e a construção coletiva deste método são suas principais características. Formar grupos homogêneos, bem como grupos heterogêneos para o grupo de foco é um recurso instigante deste método.
TÉCNICA PROJETIVA
Nem sempre é fácil fazer com que os entrevistados falem tudo que pensam. Algumas vezes os assuntos são delicados ou difíceis de serem lembrados e verbalizados. Para isso, a técnica projetiva usa diferentes estímulos para incentivar o debate e discussão de determinado assunto. Assim, é uma forma dos entrevistados projetarem seus pensamentos e respostas em outras pessoas, objetivos e situações. Construir um storytelling para os entrevistados, mostrar fotos e vídeos e até montar dinâmicas de grupo são maneiras de estimular e incentivar as pessoas a contribuírem para a pesquisa qualitativa e explorar informações mais complexas pouco acessíveis por métodos tradicionais.
OBSERVAÇÃO
Uma técnica pouco explorada, mas que tem muitos benefícios é a técnica da observação. Ela pode ser participante ou não participante. A observação participante é quando o pesquisador interage no contexto da pesquisa. Já a observação não participante é quanto o observador não interage no contexto, fica observando de longe e anotando tudo que pode ser importante para a pesquisa. Para isso, um protocolo para registro sistemático dos dados observados é o instrumento para transformar o que está sendo observado em dados. O cliente oculto, também conhecido como cliente misterioso, é uma das técnicas de observação participantes mais conhecidas. Uma vantagem da observação é o baixo custo e baixa complexidade da coleta.
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